Qualquer coisa dentro doida

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O melhor da intimidade é poder ser quem a gente realmente é. Todo dia.
Postado por Carol Pimentel às 5:15 PM Nenhum comentário:
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Carol Pimentel
Eu lembro de mim jogando bola de gude, cheia de meninos em volta, cabelo curto, meio menino como aqueles ao redor, falante, corajosa e segura, como nunca mais consegui ser. Vejo nitidamente a partida de queimado na garagem do prédio, os saltos suicidas que eu dava com a bicicleta de pneu vermelho, os papos com os amigos no banco de pedra, na pizzaria de papai. Subindo em árvore, chupando mangas conquistadas - um pouco roubadas -, ralando a perna nas estripulias, cantando alto na cozinha, gritando pra chamar o pipoqueiro. Gago o nome dele. Vendia bombons também. Anos e anos passaram, rostos idem, alguns continuam. Penso na tagarela de lá e me vejo aqui, tagarela cá. Quase igual, embora menos algumas coisas, mais outras. A de antes e a de hoje, com cores mais modernas. Nunca me vi mulher, sempre me entendi menina. Acho que será assim. Cabelos brancos, pele enrugada, idade alta e ainda a mesma, menina. A das bolas de gude.
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