Minha casa sou eu. Não tenho lugar, ou tenho todos. Faço meu qualquer onde. Onde estou, onde sonho, onde deito, onde amo, onde sinto. Por isso sei mudar, ser daqui e ser de lá. Procuro identificação, invento, encontro. Reconheço-me. Em tudo há algo de mim. E, assim, é fácil dizer adeus, trocar de chão, de céu, de horizonte. Outros sentimentos nascem, outras sensações pulsam. E eu ainda lá dentro, sempre, na minha casa de mim.
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